4.3.09

- Sem nome -

I

Das quimeras aos etéreos braços.
No baldaquino a carícia é malícia e
Beijo vesperal o ocaso.

A pira da vingança arde neste peito, senhorita.
Transfigurada na irracionalidade primitiva,
na mórbida e decandente obsessão desta criatura.

Fui condenado a sofrer da alma de aço.
A passear amargura pelo chão cinza.

Oh! Tu que fostes a existência, hoje és pó.
Da felicidade efêmera viraste o caminho eterno.
As pálidas flores, hoje, bradam pela esperança.
Transpondo a vida por suas pétalas, caules e raízes.
Não crendo em mais nada, pois nada...
Conforta um coração partido.