18.1.09

Arquivo FMI

Ah, eu já nem me pergunto
Por que eu me acordo e tropeço no azulejo
Por que eu durmo tarde, pra acordar tão cedo

Essa ressaca é o que me mata
Passo o dia bêbado, de sono e de amor
E não saio de casa sozinho, senão eu me perco
Entre os carros e o sol, no rosto e no paletó
Eu me vejo tão preocupado com assuntos que não são meus

Ah como eu queria viajar, pra bem longe
A cada manhã que passa eu me esqueço
de pedir minhas contas e me ver sem emprego
Ah como eu queria te encontrar
em cada esquina, a cada mulher que passa eu te vejo

Ah já acabou meu cigarro
Quero tragar teu beijo

4 comentários:

Juliana Porto disse...

Curto prognóstico de madrugadas sem fim...

Esse ciagarro!

rs
beijos

Juliana Porto disse...

* cigarro

Renan Moreira disse...

Coisas que eu gostaria de escrever!
Mas fica melhor nas tuas palavras.
Bela escrita, de verdade


Abraço!

Anônimo disse...

Eu já ouvi isso eu algum lugar, já vi escrito em algum lugar. Acho que vc já tem fã espalhando seu trabalho, tenho certeza que já ouvi isso!
Assim como uma musica de los hermanos!