Antes de mais nada...
Tou com sono, mas queria escrever algo.
Saiu isso.
A junção de uma poesia pequena, último parágrafo, com os pausados pensamentos de Henrique, não dos personagens.
Sinto que tem uma força que rege todos os meus atos.
E sinto-me impotente perante ela.
Sinto que tudo é uma ilusão.
A existência, então, é mera confusão.
Destaco pedaços de jornais, revistas.
As fotos não eram minhas, mas imaginava como sendo.
Talvez pudesse, então, jogar aos ventos todas as verdades que
No passado omitira.
E lutar pela justiça moral e a ética de um estadista.
Mas, aqueles olhares incansáveis não seriam, por mim, tocados.
Os sentimentos, destes, não seriam os meus.
A felicidade não seria real.
Aprendo à fina força:
Os erros só levaram-me a solidão.
Afastaram-me de minha gente,
Tornaram-me infrutífero num solo de rigor.
- Escuto o bombeamento,
Sinto a sensação de ser pulsante.
Acordo deste trauma e tento levantar meu corpo
Deste chão frio.
“O sangue, espalhado por teu corpo,
Que vive enraizado nestas entranhas
O sangue, que conduz a dor.
Para alguns, regulador da temperatura corpórea
Para os viciados, apenas um meio de transmissão,
Da loucura farmacológica e da profanação”.
Quero sonhar, viver um universo paralelamente.
Quero cantar para as lágrimas que chorei quando inocente.
Quero dizer que infelizmente vivo num mundo já existente
E que as fábulas ficaram num passado que me lembrei recentemente.
(Inacabado)
30.9.07
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2 comentários:
Lembro-te que escreves maravilhosamente, e digo que fico assustadoramente encantada com as frestas da sua mente...
Abraço.
mô farrapinha!! me lembro que você ainda está me devendo um livro, não é mesmo??!
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