6.12.07

Memórias do amor passado.

Aquele amor singelo,
Sem escrúpulos excessivos,
Perdia-se em chamas neste amargo coração.

As flores entreteciam-se naquele momento.
As lágrimas recobriam a face daquela doce senhorita.

Joguei-me ao vazio,
Mas a encontrava em sonhos.
Tornei-me a razão, mesmo sendo a própria emoção.

- Sou teu fâmulo, fiel amante.
Deixa meus braços te guiarem, que deixarei teus olhos, enfim, secarem.

Mas, relutante, tenho que falar-te algo.
Pois teu destino é o meu, embora teimes, na calada, não ser a Julieta deste Romeu.

Quisera eu ter certeza de nossa eternidade, para, então, cultuar a imagem de todas as nossas brevidades.

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