I
Das quimeras aos etéreos braços.
No baldaquino a carícia é malícia e
Beijo vesperal o ocaso.
A pira da vingança arde neste peito, senhorita.
Transfigurada na irracionalidade primitiva,
na mórbida e decandente obsessão desta criatura.
Fui condenado a sofrer da alma de aço.
A passear amargura pelo chão cinza.
Oh! Tu que fostes a existência, hoje és pó.
Da felicidade efêmera viraste o caminho eterno.
As pálidas flores, hoje, bradam pela esperança.
Transpondo a vida por suas pétalas, caules e raízes.
Não crendo em mais nada, pois nada...
Conforta um coração partido.
4.3.09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Boa, e matou a saudade.
joe
Estava sentindo falta de ler-te e não imaginava!
Escreve com muita classe, Henrique!
Um poema lindo preenchido da minha palavra favorita: Etéreo, soou perfeita em "etéreos braços"...
Só um outro coração para confortar o que foi partido.
Beijos
esse é poeta de verdade!
=)
Postar um comentário