Um segundo e o pavor é consciente.
Hecatombes nucleares fazem a insanidade violentar-me,
gritam a favor da vileza.
O sol espanca-me com suas armas anti-congelantes,
raios ultravioletas.
Inconsciente.
Sociedade contemporânea estrangula o amor.
Tenho direito ao colo edipiano,
mesmo quando a tormenta da insegurança faz tremer a balança.
A família destruída pela falta de moral.
Uma tépida guerra fria criada pela mídia anti-erudita.
Julgo;
pelas faces que tive que arranhar.
Surto;
pelos dias que me pus a sonhar.
Não serei o martírio de suicidas,
o herege dos católicos.
Mas ao fogo jogarei todos os lúcidos/beoscios.
O prazer desconhece minhas lamúrias.
O sangue coagula e torno-me um doente.
Digno de livros, contos e poesias subseqüentes.
Sou eu o lapso de fúria.
30.12.06
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