21.2.08

Insignificância - II

Fragmentos de minha mente intranquila
estão espalhados pelo chão
os fragmentos espalhados confudem-se com lamentos
meus sonhos ainda são os mesmos de anos atrás
embora eu já não use o mesmo cabelo
talvez por isso eles já não tenham pretensão nenhuma
não querem deixar de ser sonhos
não querem tornar-se coisa alguma
como eu que sou apenas homem
um homem que já não chora
o homem que jamais lamentou-se
um alguém que não incomoda
nem mais a si mesmo
o mesmo homem, mas com outro cabelo
e com as idéias na gaveta
de outrora déspota
hoje, pacato e pálido
uma vez insuficiente
hoje insignificante

Um comentário:

Juliana Porto disse...

Quem te contaminou desse jeito?
Me fala que eu arrebento!
Pacato? Quem?
Pra mim você não passa de um chorão e cheio de cores.

Te adoro

P.S : Você vai querer me matar com esse comentário!
Pacato...Sei!
=D