19.9.08

Dizei aos tolos que não os guio

Os revolucionários, de hoje em dia, não são tão revolucionários assim.
São cópias, modelos pragmáticos.
Cabeludos ou carecas.
Barbudos ou sem barba.
Gordos ou malhados.
Não falo disso, falo da maneira que manipulam a idiossincrasia dos outros.
O pseudo revolucionário não quer fazer revolução, quer posar de patriota, de bom moço.

"Viva La revolucion"
Todo jovem revoltado acaba admirando ícones oposicionistas.
Fundamentado num principio básico:
A liberdade.
Mas, a maioria confunde os próprios sentimentos.

Querer fazer revolução é atestar que sua vida pessoal não está nada bem.
Não falo nem do psicológico, decerto está bem fudido também.

Falo aqui porque alguns de vocês conhecem um pseudo revolucionário:
Tico Santa Cruz.

A única coisa que ele quer é posar.
Aparecer em revistas como um bom samaritano.
Falar de política e os jovens acreditarem que ele é um ícone.
Decerto é um ícone... É o retrato da alienação dos jovens revoltados do Brasil.
Na minha época eu bebia, fumava, lia filosofia, escrevia e mandava todos se fuderem.
Não fui um grande político quando jovem, nem preciso ser hoje.
É notório que não ligo para a opinião de ninguém, a minha já basta.

Voltando ao assunto principal...

Os revolucionários, das antrolas, saiam às ruas e enfrentavam o canhão.
Lembram-se da música de Geraldo Vandré (Pra não dizer que não falei das flores)...

(...) e acreditam nas flores vencendo o canhão.

Bem, o novo revolucionário deu um upgrade nesta frase.
Não são mais flores, como na imagem mais marcante da revolução (Jovens colocando flores nas metralhadoras que eram apontadas para eles), agora são narizes de palhaços.

Não sei se entendem o que quero falar.
Você entendeu que é um critica severa ao falso moralismo do cantor dos Detonautas?
Bem, eu não falei nada que envolva moral, mas sim.
Tudo que escrevi foi uma critica direcionada ao cantor dessa banda.

Depois de ter escrito isto, você pode estar pensando na frase tópica.
"Dizei aos tolos que não os guio".
Ela completa o pensamento de aversão.
Um pastor de campos não precisa sair de seu reduto, basta ficar parado e esperar seu rebanho.

Ah! Para a crítica ficar completa:
Um grande pensador não precisa do google.

4 comentários:

Juliana Porto disse...

Liberdade de expressão
Não tem mais o mesmo significado
Foi expulsa e trancafiada no armário da imoralidade de outrem
A verdade se perde no meio da mente doentia
De um cidadão qualquer
Sim, “hum” qualquer...
Cria personagens, monta o palco, faz o circo
Sim, sozinho!
Piada é cobrar honestidade do governo
Onde a (des)graça está no próprio âmago
No CÉREBRO
Na catástrofe
Na atitude onde mulheres que pensam são julgadas como recusadas...
E homens com pensamentos contrários ao seus querem : apparescere!
Quanta ignorância! Quanta estupidez!
Perdi algum tempo improfícuo
Achando que encontraria na música
A cura para o que era vendido na televisão
Deparei com a ditadura
Conceitos sem fundamentos!
Contaminando uma legião de fanáticos


EPIDEMIA
O interesse dele é imposto de forma tão sutil
Que soa como: HUMILDADE
Fazendo do seu pensamento : uma lei!
Não passam de ofensas, provocações, ameaças
FuTICOlidades
Ainda reclama do sistema?




( Nos (des)classificados...)



Neo-Hitler procura pseudo-intelectuais lambedores de “saco”!

Renan Moreira disse...

O Rolo Compressor
Esmaga tudo conforme
Pede a canção
Que canta com a voz
Que sobressai sobre a que eu ouço.
O Rolo Compressor comprime
Ouvidos e cabeças.
Enquanto alguém tenta
Entender a cantiga não amplificada
O Rolo Compressor usa
Do tempo
E do cimento
Pra dizer e desfazer
O que foi dito.
Ele, ciumento.
Forte e poderoso,
Barulhento.
Aplaudido pelo constrangido
Ouvido comprimido
Que se ilude com o hálito do
Rolo Compressor.

E eu a ouvir
Outra melodia.
Outra conversa.
Não há como competir
Nem é meu desejo.
Prefiro a surdez ao cortejo
Do Rolo freguês
Do ambicioso lucro burguês.
Opressor?
Não!
Só diz que dói pro doutor.
Alimentando de barrigas sedentas,
Crescendo panças e esmagando cabeças.
Das mesmas panças,
As mesmas cabeças.
Mas ainda teimo em ouvir
A voz mais baixa
Desatento à cabeça mais alta.
Eu prefiro a sábia respiração
Entre uma palavra e outra.

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Bela crítica Rique!
Abraço!

Anônimo disse...

Prefiro quando você diz que "aos ignorantes sou a indiferença".

* Santiago * disse...

fake!