'Coisas que leio nas revistas sem estar realmente escrito, que não queria nunca que estivessem em outdoor´s.'
Estive caminhando errada por aí e nem sabia
- (se só existe um caminho porque eu não acho?)...
Tive um dia ruim e nem percebi
Têm sido piores que isso e me descuidei ou não pude acreditar
Milhões de coisas sobre mim que eu não sei
- (vou anotar)...
Estive correndo por aí
Lendo outdoor´s e reclamando desse calor infernal
Estive incompreensível até para mim
No lado errado da cama, do lado mais perto do telefone
Não sei o que é sonho ou o que é pensamento
Aquilo que li não era bem o que estava escrito, lendo de novo esses outdoor´s
Há quem ache esse sol tão bonito
Também tenho meus gostos estranhos
- (a maneira como pintam as calçadas de São Paulo, por exemplo)...
Passei pela banca de jornal...
Comprei uma revista velha.
A fim de encontrar algum vestígio teu.
- (nenhum sinal. Nenhum “procura-se” por mim)...
Estava certa do que procuravas.
E sabia da minha fuga.
E que éramos únicos.
- (jamais te senti, apenas em meus pensamentos)...
E nos teus pensamentos, nunca estive em teus braços.
Mas mesmo assim, contudo, havia carinho.
Meu, através de um devaneio. Teu, instigado pelo limite.
- (ao passo que nosso abraço sem braços fez-se distante do amanhã)...
A descoberta do carinho fez-se amanhã no tempo que passou.
- (talvez eu siga teus passos)...
Amanhã, comprarei outra revista...
(parceria com Juliana Porto)
5 comentários:
gostei!!
:****
Sou incompreensível até pra mim 90% do tempo.
Acho o sol tão bonito, além de outros gostos estranhos.
Só não conheço as calçadas de São Paulo. *rs
Bom texto, pessoas! =)
E que as visitas à banca de jornal continuem...
Beijo.
Parceria surpresa essa!
Sem querer voltei a postar e vi.
"Vou anotar" ou quem sabe outra revista.
Beijos, beijos.
Juliana Porto: http://poucos-dotes.blogspot.com
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