15.1.07

A convalescença da moral

Desperto. Um sono profundo fez-me buscar a renascença.
Nos crepúsculos vespertinos me ponho a pensar.
A maturidade chega, e com ela os conseqüentes problemas.

Analisei todos ao meu redor.
Julguei e tornei-me prisioneiros de minhas próprias criticas.
Proclamei o álcool como herdeiro e usei de armas pormenor.

Formei um purgatório.
Chorei lágrimas de culpa.
De alegrias não me fortaleci.

Abriu-se um estreito, e por ele passei.
Muralhas derrubadas, esculturas denegridas,
Vários pensamentos em construção.

Estou na minha mente.
O arrependimento aparece como em uma televisão.
Vejo meus preconceitos, asneiras e omissão.

Desalumiado, vou para a luz pela qual entrei.
Acordo e desperto.
A redenção é necessária.

Estapafúrdio momento que brada pela consciência.
Chego ao fim, como quando criança, inocente.
Ao clamar por ajuda estou enfraquecendo meu espírito,
Mas não temo a perda da antiga prepotência.
Quero apenas planar por mundos esquecidos.
E dizer a todos que não sentem o peso da palavra “perdão”
Que ela existe, e é de todos os males: A salvação.

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