Uma tragédia assusta os tolos.
Milhares de ignotos, vítimas de um pássaro.
A comoção, a dor da perda, tornou um homem, louco.
Nasce o pierrô irracional.
O imanente equilíbrio do corpo e espírito acabara.
A resipiscência chegara, então, o homem lacrimejava.
Jurou lutar contra sua libido.
Mas, fraco como era, voltou a estuprar-se.
Virgem, como a Santa,
Ele sentia-se vazio.
O morticínio começa,
Para suprir sua necessidade de sangue-corrente.
Dos sobreviventes,
Dos ilusórios sentidos,
Da dor espiritual dos que partiram,
O homem simulou-se ausente.
Estuprou seu próprio corpo, novamente.
Bradou pelo renascimento de sua imagem,
Assassinou todos que não provaram do seu ópio.
Para, então, ridicularizar o planeta, como um todo.
28.1.07
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Um comentário:
farrapildo.. e aquela cervejinha... vai ser quando?
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