A vida não é brincadeira.
A brincadeira não é seriedade.
A seriedade não é a maturidade.
Maturidade não é viver.
Viver não é privilégio.
Sacrilégio não é esquecer.
Esquecer não é o sofrer.
Sofrer não é ver a morte e a temer.
Temos forças pra fazer revoluções
Temos fé que movem milhões!
Levantemos nossas espadas e rumemos ao poente
Enterremos os políticos de nossa pátria,
E escrevemos:
"Aqui jaz um indigente"
No fundo da minha alma-coração
No extremo de minha veia-emoção
Sentirei. Lutarei. Morrerei
Pela discórdia que inocentemente causei.
Sou o egocêntrico ao espelho.
O reflexo do caos social.
Uma mesa sem objetos.
Um japonês sem seu punhal.
Mestre das obras sem nexo.
Um cavaleiro de uma corte irreal!
O falso entendimento de minhas palavras leva ao livre pensamento de minhas falácias.
Levantemos nossa matriz encefálica
E lutemos por um ideal com causa!
Atire alimento em vez de balas.
Dê escola em vez de armas!
15.1.07
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