15.1.07

O brasileiro

A vida não é brincadeira.
A brincadeira não é seriedade.
A seriedade não é a maturidade.
Maturidade não é viver.
Viver não é privilégio.
Sacrilégio não é esquecer.
Esquecer não é o sofrer.
Sofrer não é ver a morte e a temer.

Temos forças pra fazer revoluções
Temos fé que movem milhões!
Levantemos nossas espadas e rumemos ao poente
Enterremos os políticos de nossa pátria,
E escrevemos:
"Aqui jaz um indigente"

No fundo da minha alma-coração
No extremo de minha veia-emoção
Sentirei. Lutarei. Morrerei
Pela discórdia que inocentemente causei.

Sou o egocêntrico ao espelho.
O reflexo do caos social.
Uma mesa sem objetos.
Um japonês sem seu punhal.
Mestre das obras sem nexo.
Um cavaleiro de uma corte irreal!

O falso entendimento de minhas palavras leva ao livre pensamento de minhas falácias.

Levantemos nossa matriz encefálica
E lutemos por um ideal com causa!

Atire alimento em vez de balas.
Dê escola em vez de armas!

Nenhum comentário: