15.1.07

A morte da moral

Rótulos dantescos,
Um salve a pasmaceira.

Escuto as claques da infâmia.
Insisto em dogmatismos contra asneiras.
Iconoclasta!

Insiro-me na social-decadência.
Capitalista!
Projeto-me na imagem da falência.

Um hausto monetário,
Um beóscio humanitário.
A procedência da moral é irrelevante.
O conceito antecedido da razão é a de um infante.

Na ilha da plenitude,
Na favela dos pudores,
Nos sonhos marginalizados,
Nas imoralidades dos rumores.

Conclusões me vêm à mente.
Sigo meus instintos inocentes.
(Aos 15 drogado, aos 19 decente)

Instigo a ressurreição das falácias que proferi.
E clamo na montanha racional
Para que destoem minhas ideologias sobre a morte da moral

Nenhum comentário: