O extraterreno interfere nas pessoas fazendo a balança do bem e mal pender de um lado para o outro.
As fantasmagóricas imagens saem dos casulos da imoralidade.
Tornam o ser livre e, ao mesmo tempo, revelam o entejo aos que aplaudem a insanidade dos fariseus.
O vazio fornece, à choldra eclesiástica, armas para destruir
os pensamentos do ser livre.
Levado à adoração, mas não a compreende.
Julga-se incapaz de olhar ao espelho e ver a imagem de uma pessoa decente.
Anacrônico e anarquista, o homem refugia-se em suas verdades.
Destrói os muros que formara e resiste aos medos vestindo a mortalha.
Lúgubre fim, enfim, o homem se mata.
15.1.07
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