Reflexão iminente da vida não cabal.
Luta pungente, eis o homem imoral.
Resignatário, segue, rumando por uma estrada sem acostamentos.
Parar é opcional, mas o poder consome e leva-o para a perda da dignidade.
Sem moral não existe, baseia-se no Santo Testamento.
Olha fixamente para paisagens imortais, ainda imaculadas.
Acha a libertação de suas quimeras e, então, solta as asas para mais um vôo.
Torna-se um pássaro regendo uma orquestra da insanidade conclamada.
Ambigüidades tomaram conta da razão.
Abre novamente suas asas
E como um prisioneiro marginal sente, vem até ele a compunção.
Renegando tudo o que falou,
O que proferiu.
Queria bradar para todos ouvirem:
Existe um Deus, um amigo,
Mas, como teimoso é,
Prefere omiti-lo.
16.1.07
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