15.1.07

Minha mulher e seu véu

Aquele corpo malevolente
Chamativo tal como a morte por um inconseqüente.

Leva milhares à beira de um penhasco.
Torna-me bobo perante seu glamour.
Vem menina moça, vem cair em meus braços.

Juro-te, vou saber apreciar o teu doce sabor.
És a dama da meia-noite,
aquela que incendeia como o fogo.
Brilha como poucos.

Sua silhueta, a forma de violão;
O sorriso de Lady Dy enfim voltou.

Serás a prometida de um Deus?
De pouco importa.
Criarei dogmas se preciso.
Cultuarei ao demônio por essa libido.

Ó senhora do destino da plebe, escolhe-me!
Vais ver que sei fazer o amor nascer.
Vais ver que não sou o retrocesso humanitário que o teu Deus fez-me parecer.
Seu véu cai.
Ilusões de Sade se foram.
O desejo, antes ardente, agora é pungente.

O ideal feminino que todo homem quer;
Descobri que tinha a Deusa ao meu lado.
Sou o seu safado e você, minha mulher.

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